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   Imbituba é um município brasileiro, situado no litoral sul do estado de Santa Catarina, sua população é de 40 mil habitantes, com um território de 186,787 km².

       Considerada a capital nacional da Baleia-franca, estrutura-se mais a cada ano para receber o crescente número de turistas que visitam a cidade.

      Possui praias importantes como a Praia do Rosa, considerada uma das 30 baías mais bonitas do mundo e a Praia da Vila, que além de beleza encantadora, formado por ilhas próximas uma das outras e trilhas como a Trilha Ecológica do Farol, possui uma das maiores e melhores ondas do Brasil para a prática do surf, foi palco principal do WCT - campeonato mundial de surf, entre os anos de 2003 e 2010.

História

      O topônimo "Imbituba" provém do indígena "Embetuba" ou "Imbituba" que significa região com imensa quantidade de imbé, uma espécie de cipó escuro-roxo, muito resistente, usado para confecção de cordas. Esta alternativa toponímica consta do acervo de pesquisas dos historiadores Antenor Nascente e Teodoro Sampaio.

         A descoberta das terras de Imbituba ocorreu no ano de 1622 quando aqui chegaram os missionários pertencentes ao Colégio do Rio de Janeiro, Padres Antônio Araújo e Pedro da Mota.       Sua missão era catequizar os índios Carijós que habitavam o litoral catarinense. Esses padres permaneceram no hoje Bairro de Vila Nova até 1624, quando seguiram para a região de Santo Antônio dos Anjos da Laguna, por ordem de seus superiores.
 

      O ano de 1715 marcou o início do povoamento de Imbituba, com a chegada do Capitão Manoel Gonçalves de Aguiar que, por determinação do Governador do Rio de Janeiro, realizava viagem de inspeção às colonizações do Sul do Brasil. Assim, pode-se afirmar, com convicção, que a fundação de Imbituba ocorreu no ano de 1715.

     De 1715 a 1720, a colonização Imbitubense pouco prosperou, com apenas algumas famílias vicentistas, deixadas pela expedição do Capitão Manoel Gonçalves de Aguiar, procurando desmatar a região e construindo algumas cabanas. Viveram cinco anos de grandes sacrifícios, pois a pesca e a agricultura, em pequena escala, mal davam para o sustento das famílias. Não lograram êxito, portanto.

   Em 1720 chegou a Vila Nova uma expedição de imigrantes portugueses, composta de casais procedentes do Arquipélago dos Açores e da Ilha da Madeira. Eram, na maioria, casais novos, sem filhos. Homens afeitos ao trabalho, deflagraram, imediatamente, uma verdadeira luta pela colonização. Escolheram, logo, os locais adequados para a construção de suas cabanas, todas reunidas. Enquanto alguns preparavam a terra para o plantio, outros se dedicavam à pesca. Possuiam alguma cultura e muita prática nas atividades agrícolas. Iniciaram o desmatamento em Imbituba, Vila Nova e Mirim. Em Vila Nova se estabeleceu a maioria dos açorianos. Daí a razão dos historiadores afirmarem que Vila Nova foi fundada antes de Imbituba.

 

    Em 1747 os lusitanos açorianos erigiram uma capela em Vila Nova, sendo colocada em seu altar principal a imagem de Santa Ana, que haviam trazido na expedição.
 

    Em 1796 a instalação da "Armação" (estação baleeira) mais austral do Brasil marca uma nova fase econômica para a região e o final do ciclo das Armações, responsável pela quase extinção das baleias francas (Eubalaena australis) no Brasil, que aqui vem no inverno para se reproduzir.

    O primeiro trapiche do Porto de Imbituba foi construído em 1870, sendo que em 1912 chegou a Imbituba Henrique Lage.

     Recentemente está sendo desenvolvido o trabalho de revitalização do importante Porto de Imbituba, pela empresa SCPAR, que adquiriu dos antigos controladores o controle da Companhia Docas de Imbituba S/A, responsável pela concessão. Um forte trabalho vem sendo desenvolvido, incluindo a participação da empresa Santos Brasil, sendo que em conjunto ocorre a revitalização da antiga ferrovia Thereza Cristina, que interliga o porto pela via ferroviária.

   Imbituba hoje é a cidade que mais cresce no sul do estado, com um futuro promissor nas áreas industriais, portuárias, e turísticas.

 


A Capital Nacional da Baleia Franca
 

   Graças aos esforços do Projeto Baleia Franca, um dos mais importantes projetos brasileiros de conservação marinha, o município de Imbituba é reconhecido como a capital brasileira das baleias. As baleias francas têm aqui sua mais importante área de reprodução em águas brasileiras, o que foi constatado nos quase 25 anos de pesquisas contínuas do Projeto, que promoveu o início do turismo de observação de baleias como alternativa econômica para a região no inverno. Também graças ao Projeto, Imbituba sedia a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, uma Unidade de Conservação Federal com cerca de 156.000 hectares destinada a proteger a espécie e os ambientes costeiros, criada em 2000 a partir de proposta do Projeto.

     São mantidos pelo Projeto Baleia Franca duas estruturas de visitação pública para receber o turista que vem à região no inverno para ver as baleias: o Museu da Baleia de Imbituba, localizado na praia do Porto e único no gênero na América do Sul, sediado numa reconstrução histórica da última estação baleeira do sul do Brasil; e o Centro Nacional de Conservação da Baleia Franca, localizado na praia de Itapirubá, a 11 km do centro urbano.

    Imbituba tem condições ideais para a observação das baleias a partir de terra, já que entre julho e novembro é possível vê-las a até 30 metros das praias e costões rochosos. As muitas trilhas costeiras prestam-se ao desenvolvimento do ecoturismo. É preciso, entretanto, que sejam tomadas medidas urgentes para frear a depredação criminosa do patrimônio natural do município, que ocorre principalmente pela urbanização irregular e descontrolada.

Localização e dados geográficos

    O município de Imbituba está localizado no litoral sul de Santa Catarina, a 90 km de Florianópolis, capital do Estado e entre as coordenadas 28º14‘24”S e 48º40’13”W. Apresenta altitude média de 30 metros em relação ao nível do mar e abrange uma área territorial de 182 km².

 


Limites:  

Norte - Garopaba e Paulo Lopes
Sul - Laguna
Leste - Oceano Atlântico
Oeste - Imaruí       

Relevo

       Com a proximidade da serra geral ao oceano atlântico, o relevo litorâneo de Imbituba leva dos 0 aos 400 mts acima do nível do mar em pouco mais de 2 km. Outra característica são os recortes que ocorrem na costa deste município criando diversas praias.

Clima

       A região sul é a única parte do país que localiza-se quase inteiramente na região temperada (com exceção ao extremo norte do Paraná), por este motivo, os estados desta região tem um clima conhecido como subtropical, com temperaturas que costumam ficar abaixo dos termômetros do restante do Brasil.

       A região conta com uma amplitude térmica elevada, já que no verão as temperaturas podem alcançar 30ºC, principalmente no litoral, e no inverno temperaturas menores que 10ºC. Na serra catarinense e gaúcha, temperaturas negativas são comumente registradas, inclusive com incidências de geadas e até neve. As chuvas geralmente são bem distribuídas durante o ano.

       O vento também é muito responsável pela temperatura da região, sofrendo grande influência deste fator, tanto no verão, quanto no inverno, sendo agosto considerado o mês com maior quantidade de vento que nessa época normalmente sopra de nordeste.

Vegetação

       Prevalece no município o bioma da mata atlântica, encontra se nos lugares mais preservados ou regenerados florestas ombrófilas densas, vegetação de costão rochoso, restingas, butiazais entre outros.



Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Imbituba

http://www.imbituba.sc.gov.br/cms/pagina/ver/codMapaItem/49631

http://www.geografiaopinativa.com.br/2013/08/regiao-sul-caracteristicas-gerais-clima.html

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